Modulo Narrativo
A narrativa literária costuma se apresentar em forma de prosa, mas pode ser também em versos (epopeia, romanceiros). Se tivermos de definir o texto narrativo de forma sucinta, citando Carlos Reis diremos que o texto narrativo é um processo de exteriorização, uma atitude objetiva e baseada na sucessividade.
No século XX, a partir do estruturalismo, surge uma espécie de teoria semiótica da narrativa (ou narratologia) que propõe-se estudar a narratividade em geral (romances, contos, filmes,espetáculos, mitos, anedotas, canções, músicas, vídeos). Encabeçados por Roland Barthes, estes estudos pretendem encontrar uma "gramática" da narrativa, mais ou menos como Saussureencontrara para a fala. É a partir daí que surgem as fichas de leitura e os estudos sobre o narrador, os actantes, as estratégias narrativas de determinada escola, entre outros.
Roland Barthes, mestre no estudo da narrativa, afirma que "a narrativa está presente em todos os tempos, em todos os lugares, em todas as sociedades, começa com a própria história da humanidade. (...) é fruto do génio do narrador ou possui em comum com outras narrativas uma estrutura acessível à análise".
Ação
A ação é o conjunto de acontecimentos que acontecem num determinado espaço e tempo. Aristóteles, em sua Poética, já afirmava que "sem ação não poderia haver tragédia". Sem dificuldade se estende o termo tragédia à narração, e assim a presença de ação é o primeiro elemento essencial ao texto narrativo.
Estrutura da narração
É a palavra que expressa compreensão a ação da narrativa é constituída por três ações: Intriga, Ação principal e Ação secundária.
Intriga: Ação considerada como um conjunto de acontecimentos que se sucedem, segundo um princípio de causalidade, com vista a um desenlace. A intriga é uma ação fechada.
Ação principal: Integra o conjunto de sequências narrativas que detêm maior importância ou relevo.
Ação secundária: A sua importância define-se em relação à principal, de que depende,