Resumo Texto 1

1. DEL CANTO, C. (1988). TRABAJOS PRÁCTICOS DE GEOGRAFIA HUMANA. MADRID: SÍNTESIS
Para o autor desta obra uma rede de transportes será mais desenvolvida por quantos mais quilómetros possuir. Evidentemente, esta dimensão está influenciada por fatores como a extensão do território servido pela rede, pelo que na prática se podem utilizar índices que relacionam a longitude total da rede com a superfície da região.
Os países mais desenvolvidos tendem a ter redes de transportes mais densas. No entanto, há outros fatores que podem ser decisivos, como a densidade da população, já que esta é uma variável estreitamente relacionada com a demanda por transporte – quanto maior for a densidade da população, maior será a demanda pelo transporte.
Já quando se considera a relação km/população os resultados podem ser muito distintos, onde os países de baixa densidade populacional mas com alto grau de desenvolvimento são os que alcançam os valores mais altos. Logicamente, estas afirmações não mostram os contrastes a nível regional que se produzem no interior de cada país, pelo que é aconselhável aplicar os índices existentes a unidades espaciais progressivamente mais pequenas.
Nem todas as conexões de uma rede de transportes apresentam a mesma importância, visto que algumas podem ter um papel central, enquanto que outras têm um papel mais marginal, ou secundário.
Del Canto afirma que a aplicação da teoria dos grafos no estudo das redes de transportes se demonstrou muito frutífera, por simplificar e permitir analisar as propriedades básicas das redes e estabelecer comparações entre elas. As redes de transportes são interpretadas como grafos, que podem ser analisados através de um conjunto de índices e medidas topológicas, que expressam tanto a conectividade como a acessibilidade da rede.
Um grafo é um termo que corresponde a um conjunto de pontos e a um conjunto de relações entre pares de pontos. Os pontos podem ser denominados nós ou vértices e o segmento que une os nós, arco ou