Resumo - sobrevivendo ao progresso
Alguns questionamentos são levantados acerca do significado de progresso, sua relação com o desenvolvimento e crescimento econômico.
A primeira relação exposta demonstra que a partir da revolução industrial e tecnológica a ênfase do processo estava na “máquina”. É mostrado que as mudanças ocorridas no mundo consistem em apenas no simples aumento em quantidade e complexidade daquilo que já era feito.
Cogita-se que os efeitos da evolução do ser humano como espécie não se alterou, tanto, pois mesmo com o foco no modo de pensar, ainda agimos com o mesmo “instinto” de 50 anos atrás, quando deixamos de ser apenas meros caçadores-coletores. Situação que nos leva às “progress traps” (armadilhas do progresso) que são ações que parecem boas a primeiro momento, mas tendem a destruição, pois são insustentáveis.
Uma curiosidade apontada no documentário é a simples diferença entre os seres humanos e os chimpanzés, com relação à capacidade cognitiva, que é a capacidade de instigar constantemente o que há por detrás das aparências, na tentativa de descobrir como o mundo funciona.
E é essa capacidade que nos permite criar tecnologias modernas, as quais, devido ao aumento populacional e consequentemente o aumento na produção, gera um emaranhado de objetos inutilizados e considerados ultrapassados.
Nesse contexto entra em questão a utilização do “capital natural”, que engloba todas as coisas que a natureza oferece como matéria prima. Sendo que a questão crucial é de que maneira esses recursos são utilizados. Depois de tanto tempo de uso exacerbado e desordenado dos recursos naturais, percebemos que esse material disponibilizado é finito e que a economia parece viver sedo mundo nesta cultura materialista.
Outra questão abordada está relacionada com a comercialização de direitos sobre os recursos naturais de um determinado país. Isso ocorre devido à presença de oligarquias financeiras e de dividas externas muito alta em função dos crescentes juros que