Resumo Sobre a sedução e a linguagem em cena
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Sobre a sedução e a linguagem em cena A palavra sedução, significava antigamente, em síntese, o processo pelo qual se atraía para priva o outro da autonomia de si, sob a premissa de possibilitarlhe a experiência do prazer pleno. Usada tanto para fins benéficos, quanto maléficos, ela implica em uma estratégia comandada pela linguagem, ou seja, basicamente elas têm a mesma idade e caminham lado a lado. Muitas das narrativas míticas, tem ações sedutoras como base da trama, cujo propósito consiste na obtenção de algo secreto ou proibido, e isso nos leva a questão da verdade, pois a sedução é usada ou para obtêla, revelala ou para ocultala. Nesses enredos sedutores, há a construção de um jogo em que o sigilo das verdadeiras intenções se faz determinante para a obtenção do pretendido. A sedução, também pode ser vista em algumas sociedades, como modo de condução do poder, e sua presença, em maior ou menor quantidade, numa dada cultura, revela o estágio de amadurecimento ou infantilização dessa cultura. A frente dessa infantilização, se encontram os meios de comunicação de massa, que dão a ideia de que tudo é permitido e a promessa de uma aventura libertária e prazerosa. Ilustrada diversas vezes ao longo há história nos campos políticos, literários e religiosos, a sedução meche com o imaginário coletivo, com o emocional do indivíduo e assim é transposta para as aventuras amorosas. Sob tal ótica, podemos perceber e constatar a proximidade existente entre o sedutor e o objeto da sedução; de um lado, o sujeito que (a) trai e não mede esforços por meio de um discurso persuasivo para atingir seu intento, negando e ofuscando a realidade; do outro lado, o seduzido, espectador de uma realidade falseada, inverossímil, e que