Resumo olhar perverso ingênuo e construção da subjetividade

649 palavras 3 páginas
Olhar perverso e olhar ingênuo na construção da subjetividade O olhar fixa limites ou os dilui, marca distinções ou semelhanças, tornasse aficionado por certos aspectos (não necessariamente os mais belos nem os mais tranquilizadores) e perde de vista outros, porque se distrai ou porque se obceca. O significado desse verbo, pode ser definido como, fitar os olhos ou a vista em; mirar, contemplar. Olhar de cara; encarar. Estar em frente de; estar voltado para. Porém sua aplicação, vai muito além desses conceitos. Olhar é, para Jean­Luc Nancy, pintar ou figurar, já não é então reproduzir e tampouco revelar, mas sim produzir o exposto, dizê­ ­lo: conduzi­lo para frente, colocá­lo fora. Através do olhar, podemos tanto ver imagens quanto miragens a nossa frente.
O nosso posicionar, a respeito das coisas é baseado na forma como as enxergamos
. O olhar sobre as coisas está relacionado ao recorte de quem olha, e um olhar ingênuo ou perverso supõe a determinação daquilo que é olhado. Por ser uma ilusão, um fenomêno óptico, a miragem está associada ao olhar ingênuo. Quem observa miragens, não conhece ou analisa o que vê, está preso em um mundo de ilusão, de efeitos, aonde pode ser facilmente manipulado. A mídia tem grande poder sobre essas pessoas de olhar ingênuo ou seja, de estrutura neurótica de dependência, pois elas tendem a acreditar, sem questionar, nas informações que recebem. Ao passo que, quem tem uma autonomia critica sobre as coisas, ou seja, analisa, conhece, questiona, opina, usa seu conhecimento para olhar, vê imagens. Esse tipo de olhar, é conhecido como olhar perverso, pois essas pessoas tem uma estrutura autônoma, e até de certo modo, uma malícia sobre as informações que lhes são dadas. Ambos os olhares
visualizam

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