Resumo sobre pancrácio
Tudo era permitido, com excepção de enfiar os dedos nos olhos, atacar a região genital, arranhar ou morder. A vitória ocorria quando um dos atletas já não conseguia continuar a lutar, levantando um dedo para que o juiz se apercebesse.
A origem do pancrácio o credencia como o “tataravô do MMA”. Suas regras foram desenvolvidas a partir do wrestling e do pugilato (antecedente do boxe), acrescidas de outras ferramentas que lhe deram um tom mais agressivo e menos elegante que suas artes de origem1 .
Teve a sua primeira aparição em Jogos Olímpicos na 33a olimpíada (648 a.C.), quando o vencedor foi o gigante Lygdamis de Siracusa, que conseguia medir o estádio com seus pés, em apenas 600 passos.
Na 38a olimpíada (628 a.C.), introduziram o pancrácio para meninos, e o vencedor foi Deutelidas da Lacônia, mas depois a competição foi descontinuada. Só voltaria na 145a olimpíada.2 Arichion da Phigaleia foi vencedor por três vezes, e, mesmo tendo morrido na terceira vez, na 54a olimpíada (564 a.C.), foi coroado vencedor, porque seu oponente havia concedido a vitória, ao ter sua perna quebrada por Arichion.2
O vencedor da 93a olimpíada (408 a.C.) foi o gigante Polydamas de Scotussa, que matava leões, e lutava desarmado contra homens armados. Ele estava com Ochus, lutando pelos persas. Ele conseguia parar carruagens que vinham em alta velocidade.2
Antenor, de Atenas ou de Mileto, foi um dos grandes vencedores do pancrácio, na 118a olimpíada (308 a.C.).2
Na 142a olimpíada (212 a.C.), Caprus de Élis venceu tanto o