RESUMO SOBRE OS DESAFIOS DO CONTROLE SOCIAL NA ATUALIDADE
Maria Inês Souza Bravo; Maria Valéria Costa Correia
Os desafios do controle social na atualidade são imensos, pois desde a década de 1990, eles estão implementando e formulando as relações entre Estado e a Sociedade Civil. O controle social criou instrumentos para a sociedade exercer o seu papel de cidadania, participando e controlando as ações do Estado na busca do bem comum e dos interesses públicos, ou seja, um trabalho idealizado e ordenado efetivamente pelo poder da sociedade, é do povo sobre o Estado para a garantia da soberania popular. Esse processo se formulou na restauração da democracia, após passar pelo período da Ditadura Militar.
A expressão Controle Social tem sido alvo das discursões que o país estava vivendo um período autoritarismo e práticas recentes acompanhada de diversos seguimentos da sociedade, como sinônimo da participação social nas politicas publica. Esta classe deve ter como estratégia o controle das ações do Estado para que este incorpore seus interesses, na medida em que tem representado predominantemente os interesses da classe dominante.
Entre o contexto do controle social na relação Estado e Sociedade Civil, deve se dar no sentido de estas formarem cada vez mais consensos na sociedade em torno do seu projeto de classe, passando do momento ‘econômico-corporativo’ ao ‘ético-político’, superando a racionalidade capitalista e tornando-se protagonista da história, efetivando uma ‘reforma intelectual e moral’ vinculada às transformações econômicas. Há dois pontos relevantes para entender as contradições na conjuntura da democratização no ano de 1990. O primeiro é entender a diferença de conjuntura do momento em que os mecanismos de controle social foram propostos para o momento em que estes foram implementados, os mecanismos de controle democrático foram praticados em um cenário de regressão dos direitos sociais e de globalização do capital, que têm na financeirização da