Resumo sobre ambrósio de milão
Justo L. Gonzáles, Uma história ilustrada do cristianismo; a era dos gigantes. v. 2 (São Paulo: Vida Nova, 1991), pp. 139-146.
Conforme o autor, apesar de Ambrósio não querer ser bispo, acabou concordando devido à insistência do povo e à ordem Imperial, no entanto, Ambrósio nem sequer tinha sido batizado, sendo necessário começar batizando-o. Depois, no transcurso de uma semana, ele foi feito sucessivamente leitor, exorcista, acólito, subdiácono, diácono e presbítero, até que foi consagrado bispo oito dias depois, no dia primeiro de dezembro de 373.
A partir do momento em que aceitou o cargo ele se dedicou a cumprir cabalmente suas funções e obteve ajuda de seu irmão Urânio Sátiro que era governador de outra província e do presbítero Simpliciano, que anos antes lhe tinha ensinado os rudimentos da fé cristã. Em pouco tempo, Ambrósio veio a ser um dos melhores teólogos da igreja ocidental.
Ambrósio teve enquanto bispo várias oportunidades de colocar seus princípios cristãos em prática, porém, nunca ficou sabendo do seu triunfo mais importante, o batismo de um jovem intelectual que tinha seguido uma longa peregrinação espiritual e que se chamava Agostinho, onde o bispo de Milão não parece ter notado os dotes excepcionais do seu novo convertido, que depois viria a ser o mais famoso de todos os "gigantes" da sua época.
O trabalho pastoral de Ambrósio não se limitou à pregação, à administração dos sacramentos, à direção dos assuntos econômicos da igreja, etc. Como se tratava de um verdadeiro gigante, radicado em uma das principais cidades do Império, e como também se tratava de um homem de princípios firmes e convicções profundas, era inevitável que a longo prazo ele entraria em choque com as autoridades civis.
Os conflitos mais importantes de Ambrósio com a coroa foram os que o colocaram frente a frente com a imperatriz Justina, que queria promover a causa ariana e afirmar seu filho no trono. Justina estava decidida a obrigar Ambrósio a lhe