RESUMO DO LIVRETO DE PATRÍSTICA

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

ANGELICA TOSTES THOMAZ

RESUMO DO LIVRETO DE PATRÍSTICA

São Paulo
2014
ANGELICA TOSTES THOMAZ
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RESUMO DO LIVRETO DE PATRÍSTICA

Resumo do livreto História da igreja, da disciplina de Patrística da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

ORIENTADOR: Prof. Wilson Santana

São Paulo
2014

INÁCIO DE ANTIOQUIA – FIDELIDADE ATÉ À MORTE

Em 112 d.C., Plínio escreve à Trajano sobre como tratava os cristãos. Nos escritos descobertos notas-se que muitos cristãos eram perseguidos, os que negavam a Cristo eram liberados, mas os que mantinham sua fé eram condenados e executados. Um dos maiores exemplos disso foi Inácio de Antioquia.
Inácio é um nome que deriva-se do latim: Igne (fogo) e Narus (nascido), portanto significa nascido do fogo, um homem que amava a Igreja, unidade dos santos e sobreturo, à Cristo. Era discípulo do apóstolo João e ele viveu em meados de 60 a 117 d.C., aproximadamente. Tornou-se conhecido pela fidelidade à Cristo em meio às perseguições sofridas e foi condenado por ser cristão e levado acorrentado para Roma.
Através de suas cartas é possível conhecer Inácio, com uma redação simples, mascada por frases curtas e densas, com estilo sincopado, há um texto de paixão. Ele fortaleceu diversas igrejas por onde passou, exortando e discursando contra as principais heresias da época. Ele é o primeira a usar a expressão “Igreja Católica” para designar a unidade dos fiéis.
Provavelmente foi entre os anos 110 e 117 d.C., segundo Eusébio de Cesaréia, historiador antigo, que recorre à tradição cristã e afirma que Inácio teria sido enviado da Síria para Roma e, assim lançado às feras do coliseu como alimento, por causa de seu testemunho de Cristo. Mas é difícil estabelecer com precisão quando ocorreu seu martírio Inácio de Antioquia afirmava: “morro livremente para Deus”. Ele considerava o martírio como um dom. Outra