resumo - serviço social identidade e alienação
Pensar o Serviço Social: eis a tarefa
Foi o livro “Pensar a vida, eis a tarefa”, que influenciou a autora refletir a relação entre o Serviço Social e o capitalismo.
Fazendo ela pesquisar para saber até onde a alienação estava introduzida no Serviço Social, e até que ponto os agentes tinham noção de que a burguesia estava assumindo o controle e transformando o Serviço Social em relações de produção capitalistas.
A autora busca compreender o Serviço Social como fenômeno cultural, social e histórico da sociedade.
Uma questão fundamental que a autora coloca é a ausência de identidade da categoria profissional, determinando um percurso alienado e alienador da pratica profissional.
Para que possamos compreender a história do Serviço Social seu surgimento e a busca da identidade, com o rompimento da alienação o Serviço Social passou a produzir novas alternativas e soluções para lutar pela sociedade.
I
Serviço Social: a ilusão de servir
Para compreender melhor o capitalismo, segundo Dobb (1983) é preciso pesquisar pelo menos três vertentes que são: a primeira com uma visão idealista por Werner Sombart (1863-1941), considera que o Capitalismo é criação do “espírito capitalista”, empreendedor e racional, sua idéia principal era que em épocas diferentes, ocorrem atitudes econômicas diferentes. A segunda é defendida pela Escola Histórica Alemã e entende que o Capitalismo surgiu como uma forma de organização da produção, que se move entre mercado e lucro, com principal motivo o lucro, asseguram Karl Bücher e Gustav Von Schmoller, representantes desta vertente. A terceira do pensamento de Karl Marx, onde a essência do capitalismo deixa de ser apenas fins lucrativos, o capital é entendido como uma relação social e o capitalismo um determinado modo de produção, onde há a dominação do processo de produção pelo capital. Dando ênfase no predomínio da compra e venda da força de trabalho,