Ação social nas décadas de 20 e 30
Sempre prontos para oferecer respostas rápidas às questões sociais desde cedo, os assistentes sociais fizeram parecer que a profissão agia de imediato, espontaneamente e alienada e alienante.
Acabou por criar práticas que expressavam e reproduzia os interesses dos burgueses, tendo o objetivo de juntar a política e ideologia dos trabalhadores aos limites estabelecidos pela burguesia.
Os benefícios, concessões e serviços oferecidos nada mais eram do que um disfarce para a dominação e exploração burguesa situando-se como forma ideológica de preservar o domínio da classe.
Uma das principais bandeiras de luta do Serviço Social ao longo das décadas de 30 e 40 foi a Cristianização do capitalismo com uma forma peculiar de ação política, estrategicamente criada pela sociedade burguesa, criada para consolidar sua hegemonia de classe, para garantir o controle social e político dos trabalhadores e dos segmentos sociais mais pobres.
Do resultado do envolvimento do Serviço Social com a Cristianização resultou um profundo fortalecimento de sua identidade atribuída, aliada com a descaracterização de sua função social propriamente dita. Verdadeiro resumo das práticas sociais pré-capitalistas e dos interesses dos burgueses, a identidade constituída ao contrário: de repressão, de controle de dominação, segundo o padrão burguês de agir.
Isso tudo,fez com que a alienação presente na sociedade capitalista, encontrasse s base social necessária, penetrando na consciência dos agentes profissionais e se tornasse um sério obstáculo para que pudessem estruturar sua consciência política e social, o que cada vez mais aprisionava os agentes sociais pelos tentáculos da alienação, o que tornava mais difícil romper ç malha que os aprisionava.
Os agentes sociais formavam uma categoria sem identidade própria de tanto responder a pressões externas, determinadas pelo interesse da classe dominante deixando de construir sua própria identidade, sua consciência