Resumo Serviço social: Identidade e Alienação
A prática assistencial era distanciada das relações sociais, ligada mais á noção de caridade. Em diferentes pontos do mundo antigo a assistência era de responsabilidade das confrarias, ou seja, uma associação laica que funcionava por meio religiosos, no qual teve origem nas confrarias do deserto, cujo objetivo era ajudar era ajudar a marcha das caravanas no deserto, que mais tarde se estenderam para as cidades, com objetivo de ajudar àqueles que sofriam por doenças, pela dor, por privações ou perdas, a ajuda prestada vinha por meio das esmolas que raramente era concedida, por visita domiciliar, na concessão de gêneros alimentícios, calçados, roupas, todos os bens materiais indispensáveis para diminuir o sofrimento das pessoas necessitadas.
Com a chegada do cristianismo, a assistência passou a fundamentar-se não só na caridade, mas também na justiça social. E também a dimensão espiritual da assistência, principalmente para os mais humildes. Com a organização da Igreja Católica, essa tarefa passou a ser responsabilidade dos diáconos, para leigos da igreja e depois estendida às confrarias. As ações se ampliaram, passando a envolver a realização de inquéritos sociais, e as visitas domiciliares para constatação das necessidades dos indivíduos que necessitam de ajuda. Santo Tomás de Aquino o grande organizador da doutrina cristã, identificou a caridade como uma das estruturas da fé, sem discussão de justiça aos mais humildes.
A assistência trilhou vários caminhos, porém algo sempre foi vinculado à prática da assistência; a caridade para os pobres. A exploração, de repressão e de dominação política e ideológica esteve e foi denominação da caridade. Desde a idade média até o século XIX, a assistência era vista como uma forma de controlar a pobreza e confirmar a sujeição daqueles que não tinham posses ou bens materiais. Na assistência pregada na igreja e pela burguesia havia sempre intenções além da prática da