Resumo Seminário

Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unileste
Seminários Interdisciplinares – Curso de Engenharia Química
Coronel Fabriciano – MG
1º semestre de 2013

SÍNTESE ORGÂNICA LIMPA
OLIVEIRA, Ana Valéria; DUARTE, Gabriela Martins; VAZ, Rafael Martins Meira;
COSTA JUNIOR, Rubem Xavier
RESUMO
A questão ecológica surgiu no final da década de 1960 e tomou forte impulso nos anos
70. Para a indústria química este tema pode definir a sobrevivência ou não de algumas empresas ou atividades ligadas à química. Desta forma, o objetivo deste trabalho é apresentar uma introdução aos conceitos e aspectos mais importantes que contribuem para uma síntese orgânica mais limpa e eficiente, além de relatar alguns exemplos na indústria química que evidenciam a aplicação desta filosofia de síntese limpa. Os processos sintéticos limpos seguem alguns passos como evitar a geração, minimizar a geração, reciclar o resíduo, reutilizar o resíduo, dar ao resíduo algum tratamento, dispor o resíduo de forma adequada no solo, sendo apresentados aqui em ordem decrescente de importância. Um processo sintético eficiente, deve, em linhas gerais, possuir as seguintes características, como possuir seletividade, brevidade (menor número de etapas), permitir recuperação de solventes e matéria-prima, alto rendimento e pureza do produto, não utilizar solvente sempre que possível (se necessário, usar água ou solventes menos tóxicos), não agredir o meio ambiente, possuir uma eficiência de volume (“throughtput”) aceitável, entre outros. Diante dessas características, observa-se que síntese limpa e síntese eficiente são conceitos bastante similares, ou seja, pode-se dizer que um processo sintético limpo é um processo sintético eficiente, e vice-versa. Uma outra característica importante para essa filosofia e que também é uma recente tendência em síntese orgânica é a chamada economia atômica. Quando se analisa a eficiência de uma síntese, uma característica importante é geralmente