RESUMO DE SEMINÁRIO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA
DISCIPLINA SEMINÁRIOS II
“AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO DE DEMANDA QUÍMICA
DE OXIGÊNIO DE CHORUME PELAS TÉCNICAS DE ELETROCOAGULAÇÃO
E ELETROFENTON”
Discente: Lucas de Almeida Gama
Artigo base:
“Treatment Performance Evaluation of Chemical Oxygen Demand from Landfill
Leachate by Electro-Coagulation and Electro-Fenton Technique”
Merve Oya Orkun and Ayşe Kuleyin
American Institute of Chemical Engineers, 2010
ATERRO SANITÁRIO: DEFINIÇÃO, CARACTERÍSTICAS
O aterro sanitário é um projeto de engenharia para acomodar os resíduos sólidos com o aproveitamento máximo do local de instalação, levando em consideração os impactos ambientais e sociais. Este deve operar de modo a fornecer proteção ao meio ambiente, evitando a contaminação das águas subterrâneas pelo chorume e o acúmulo do biogás resultante da decomposição anaeróbia do lixo, no interior do aterro[1][2][3][4].
É o aprimoramento de uma das técnicas mais simples e antiga de gerenciamento de resíduos: o aterramento; que se baseia na compactação de resíduos em camadas recobertas por terra ou material inerte[1].
É pouco utilizado no país, apenas 27% das cidades brasileiras o utilizam, pois necessita de técnicas e cuidados específicos desde a escolha da área até o término das operações, gerando altos custos[2].
Ressalta-se que os aterros sanitários não têm como objetivo o tratamento ou a reciclagem dos materiais presentes no lixo e sim, o de melhorar as condições sanitárias relacionadas ao descarte dos sólidos urbanos evitando os famosos lixões. Lixão é o descarte de resíduos que não visa evitar os danos causados pela degradação descontrolada dos mesmos[1][2][3].
CHORUME
E
SEUS
TRATAMENTOS
(ELETROCOAGULAÇÃO
E
ELETROFENTON)
O líquido, originado dos aterros e lixões, de coloração amarela clara à negra e com odor desagradável é denominado chorume ou lixiviado. Considerado de difícil