RESUMO SAVATER

Segundo Savater os questionamentos sobre vários aspectos da vida sempre estão em seu pensamento. Entre eles, segundo o autor, um é anterior a todos os outros: “Como responder as perguntas que a vida sugere?” (SAVATER, 2001, p.27). Savater chega a conclusão que as perguntas sobre a vida não podem nascer da pura ignorância. É preciso ao menos acreditar que se sabe alguma coisa, para partir desse ponto os questionamentos, porque, segundo o autor, não se pode duvidar ou fazer perguntas acerca do desconhecido. Diante disso Savater analisa a origem de vários pontos que diz saber e questiona a fiabilidade deles, chegando a conclusão que elas devem passar pelo “filtro” da razão. Savater disserta sobre a complexidade da razão e define que ela não pode ser racional somente para ele, mas também para outros indivíduos. Segundo o autor “o objetivo do método racional é estabelecer a verdade” (SAVATER, 2001, p.32). O autor disserta sobre as diversas formas de “verdade”, mostrando que variam dependendo dos campos observados. Segundo o autor devemos diferenciar ideias de crenças e que a filosofia busca substituir as crenças por “ideias argumentalmente sustentadas” (SAVATER, 2001, p.34). O autor questiona as bases filosóficas do Ceticismo e do Relativismo, confrontando-os em vários aspectos. Savater indaga sobre a Verdade absoluta que só pode ser alcançada por alguns ao contrário da razão que está disponível a todos e “não exige nada especial para funcionar” (SAVATER, 2001, p.41). Segundo o autor “todo o raciocínio é social” (SAVATER, 2001, p.42) e é necessário outros indivíduos para aprender a utilizá-lo. O autor fala sobre democracia e aponta que na sociedade deveríamos buscar a verdade e não condená-la como acontece. Segundo Savater deve-se utilizar a razão em nossas argumentações e mais ainda “ser convencidos pelas melhores razões” (SAVATER, 2001, p.44). O autor termina o texto mostrando que as múltiplas formas de conhecimento devem passar “pelo crivo crítico da razão para