Resumo Primeira Parte da Política de Aristóteles

465 palavras 2 páginas
UFF – ÉTICA

No que tange as definições dadas por Aristóteles, através de sua sistematização do saber, há uma divisão em ciências teoréticas e ciências práticas. Esta última é hierarquicamente inferior às ciências teoréticas, isto porque, nas ciências práticas, o saber não é mais fim para si mesmo em sentido absoluto, mas, dependente e submisso da atividade prática. Tais ciências, versam, sobre a conduta dos homens, bem como, ao fim que eles desejam alcançar, seja como indivíduos, seja como membros de uma sociedade, sobretudo política. Para Aristóteles, em geral, a política, ou filosofia das coisas humanas, é a ciência complexiva da atividade moral dos homens, quer como indivíduos, quer como cidadãos. Nesse diapasão, ele subdivide a política em ética e em política propriamente dita. Ficando clara a subordinação da ética à política, havendo nela, o reflexo da doutrina platônica, onde o homem é apenas um cidadão, estando a cidade, acima da família e do indivíduo. Sendo assim, o indivíduo vivia em função da cidade, e não a cidade em função do indivíduo, além disso, a política possui uma característica de função arquitetônica, determinando quais as ciências são necessárias para a cidade. Apesar do bem individual e o bem estatal serem de mesma natureza, pois, consistem na virtude, o bem do Estado é mais importante, mais perfeito, mais belo e mais divino. Isto porque, a própria natureza do homem demonstra que este é incapaz de viver isolado, havendo a necessidade deste estabelecer relações com os seus semelhantes em todo momento de sua existência. Desta forma, após a cidade definitiva (constituída a partir de vários povoados) atingir sua auto-suficiência, ela se torna completa. Devendo existir para proporcionar uma vida melhor para seus membros.

Portanto, a existência de toda cidade é natural, da mesma forma de que as primeiras comunidades; aquela é o estágio final destas, vez que a natureza de uma coisa é

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