Resumo preconceito linguistico
Neste capítulo do livro “Preconceito Linguístico”, Bagno nos mostra de forma clara e objetiva uma crítica àqueles que cultuam a norma culta e àqueles que não a dominam.
O Capítulo está dividido em quatro partes: 1 Os três elementos que na verdade são quatro, 2 Sob o império de Napoleão, 3 Um festival de asneiras e 4 Beethoven não é dançado, as quais estão interligadas, formando assim, um circulo vicioso ligado ao preconceito linguístico e tem a gramática tradicional como fator primordial que transmite seus preceitos e estimula a produção de livros. A proposta do autor é justamente romper essas diferenças referentes à língua e a norma culta.
Primeiro vamos conhecer o que é esse círculo vicioso proposto por Marcos Bagno. Ele é composto por três elementos: a gramática tradicional, os métodos tradicionais de ensino e os livros didáticos. Bagno costuma denominá-los de “Santíssima Trindade” do preconceito linguístico,segundo ele, com todo respeito aos seus amigos teólogos. A pergunta é: como se forma esse círculo? Então temos a gramática normativa tradicional que inspira a prática de ensino e, por sua vez, provoca o surgimento da indústria do livro didático, cujos autores -fechando esse círculo- recorrem à gramática normativa como fonte de concepções e teorias sobre a língua.
Essa gramática tradicional continua firme e forte, como podemos verificar nas gramáticas mais recentes. Continua sendo abordada nas escolas, mas a tendência atual, a crítica dos preconceitos e o exercício da tolerância tem tornado o ambiente escolar mais respirável e democrático quanto a isso. O Ministério da Educação tem feito esforços para provocar uma reflexão sobre os temas relativos à ética e à cidadania, para estimular uma postura menos dogmática e mais flexível. Temos que esperar para ver em que medida esses esforços se