resumo preconceito linguistico
Mito 1: “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”.
O autor mostra que o Brasil é cheio de diversidades e variabilidades, já que é um país extenso em território e cheio de injustiças sociais, segundo ele, isso faz com que as pessoas cada vez mais formem diferentes modos de utilizar a língua portuguesa, mas, da forma não padrão, fazendo com que as normativas gramaticais sejam privilégio de poucos, a educação não é levada a maior parte da população, formando assim os sem-língua. Por isso, Marcos difere dois termos: “monolinguismo” e “homogeneidade linguística”, onde no Brasil, a maior parte, quase toda fala o português, porém, não é o português puro, cada região tem um modo, onde o autor relaciona com características de gatos, uns altos, uns baixos, uns brancos e assim ocorrem as variedades do português brasileiro.
Mito 2: “Brasileiro não sabe português/ Só em Portugal se fala bem português”.
No segundo mito, Marcos Bagno mostra que esses mitos estão relacionados com um complexo de inferioridade, como se até hoje o Brasil ainda dependesse de Portugal para ser um lugar bom. Para o autor, não existe “raça pura”, nem europeu ser superior, enfim, tudo sem fundamento, ele defende que somos o que somos, porque absorvemos partes da cultura, mas criou-se uma cultura brasileira, e não se deve comparar com nada, pois Brasil é Brasil, não é colônia de Portugal. Outro ponto mostrado pelo autor é que a língua é dita como superior pela quantidade de influência que o país mostra, sendo assim, no âmbito político, populacional e territorial, o Brasil é maior que Portugal, tendo mais influência do português brasileiro, conclui Bagno. É importante falar que Monteiro Lobato é citado no texto como defensor da língua brasileira desde 1924, e atualmente, ainda tem autores que querem ser mais atrasados e utilizarem das normas - absurdas muitas vezes – da