Resumo “por uma sociologia histórica dos direitos humanos”

Relatório do texto “Por uma sociologia histórica dos direitos humanos” de Robson Santos Para o autor os direitos humanos é uma utopia da modernidade ocidental, que tem uma gama de diferentes significados, diferentes sentidos e diferentes interpretações. A noção de universalidade e que todos somos “teoricamente iguais” é muito presente sempre, também aparece sempre uma expectativa e uma concepção de que a sociedade garanta direitos iguais a todos. Porém no texto Robson diz que sempre se fazem menções aos direitos humanos, quando os mesmos são violados ou quando acontecem situações de extrema violência. Para os conservadores os direitos humanos é uma espécie de conjunto de privilégios que é oferecido a criminosos e transgressores, que vão usar dos mesmos para tirar vantagem da lei e que a ordem só pode ser estabelecida através das praticas que são antidemocráticas ou através da violência.
Para alguns políticos e para a mídia, os direitos humanos não pensam num conjunto que seja eficiente para a sociedade e ainda dizem que os direitos humanos ignoram as vítimas. Enquanto que, para os direitos humanos ainda aparece como uma maneira de ter uma sociedade que seja desprovida de qualquer instrumento punitivo e incapaz de ensinar a convivência social. Robson Santos estabeleceu como objetivo do texto: resgatar os processos sociais da formação dos direitos humanos; expor as necessidades que ainda devem ser feitas análises sobre os direitos humanos e que é necessário fazer proposições interpretativas da sociologia para que se possa compreender a formulação histórica que os direitos humanos possuem. Ainda como fato imprescindível é preciso ter em mente que os direitos humanos são feitos por agentes concretos, localizados num espaço político e econômico e que definem os direitos humanos. No contexto dos direitos humanos e a modernidade, ideias vindas do Iluminismo como a de igualdade política e civil entre as pessoas e a ideia de desigualdade que havia sido