Resumo pedagogia do oprimido

Pedagogia do Oprimido
Autor - Paulo Freire =

Capítulo I Justificativa da pedagogia do Oprimido

Neste capítulo o autor apresenta a questão humana e a inquietação desse homem em se saber incompleto e reconhecer que pouco pode fazer para mudar uma situação comum a todos ,
A consciência dessa condição provoca a sensação de desumanização: o homem pouco pode fazer para provocar mudanças drásticas na realidade à que pertence por isso ele contesta. A cada contestação surgem dúvidas, que exigem respostas e dessas respostas surgirão novas dúvidas que exigirão novas respostas...
O homem deseja realizar-se enquanto pessoa, procura a humanização, sendo esta a sua vocação, progredir e aprender. Ocorre que a realidade cruel e desumana vai de encontro aos seus anseios e ele depara com uma sociedade opressora. Uma sociedade que sendo dominada por um grupo pequeno que controla os meios de produção e de renda ( opressores ) tende a "segurar" o desenvolvimento das massas populacionais que contém o grande grupo, formado pelos oprimidos, alienados, excluídos , etc...
A consciência da opressão gera violência, mas não uma violência comum que termina em agressões e confusão. É uma violência silenciosa que brota na consciência de cada um. Ë a consciência do "ser menos" e a dificuldade de mudança para alcançar o "ser mais" porque neste labirinto cada saída está bloqueada pelo impedimento que o grupo opressor impõe.

Se não é do interesse do pequeno grupo que os oprimidos consigam seu crescimento, sua realização serão falsas todas as tentativas que partam do primeiro para demostrar interesses na melhoria da qualidade de vida do segundo. Isto explica o fracasso de tantos projetos governamentais de fachada.
Quem sabe os problemas que enfrentam são os oprimidos e só um movimento, partindo de dentro do próprio meio será o grito para a mudança em caminho à humanização e à igualdade de condições. Só eles sabem a dor da