Resumo Pedagogia do Oprimido
Capítulo 1
O título “pedagogia do oprimido” explica que o homem tem de transformar-se num sujeito da realidade histórica em que se insere, humanizando-se, lutando pela liberdade, enfrentando uma classe dominadora que pela violência, opressão, exploração e injustiça.
Este capítulo divide-se em quatro temas. O primeiro refere-se à questão da consciência oprimida e da consciência opressora e ao problema da dualidade gerada pela submissão. A pedagogia do oprimido, humanista e libertadora, caracteriza-se pela pedagogia dos homens que lutam num processo permanente pela sua libertação, pelo que tem necessariamente de ser feita com o povo através da reflexão sobre a opressão e suas causas, que gera uma ação transformadora.
Destaca a situação concreta de opressão e os opressores, Refere Paulo Freire que na luta pela liberdade é necessária a crença no povo através de um comprometimento autêntico, de uma comunhão e de uma aproximação que geram um renascer.
No que respeita à situação concreta de opressão e os oprimidos, o tema refere que só na convivência com os oprimidos se poderá compreender as suas formas de ser, de comportar e de refletir sobre a estrutura da dominação, sendo uma delas a dualidade existencial que leva a assumirem atitudes fatalistas, religiosas, mágicas ou místicas, que não permitem a superação da visão inautêntica do mundo e de si.
No que diz respeito à necessidade da comunhão dos homens para se libertarem, somente quando o oprimido descobre o opressor e se compromete na luta pela sua libertação começa a crer em si mesmo.
Capítulo 2
Neste segundo capitulo o texto fala sobre o conceito de concepção bancária da educação como instrumento da opressão, caracterizada como um depósito, ou uma ação assistencializadora para com o povo. Esta pedagogia caracteriza-se por relações fundamentalmente narradoras e dissertadoras entre um sujeito narrador, o educador, e ouvintes. Os educando, por falar da realidade como algo