Pedagogia do oprimido(resumo)
A mudança só pode acontecer através da Educação Libertadora.
O homem deve conhecer todo o mundo em sua volta, assim a antropologia deveria fazer parte integrante do contexto da educação de jovens e adultos.
Alfabetizar é conscientizar, o educando deve refletir suas próprias palavras desta forma cria-se a cultura.
“Não teme enfrentar, não teme ouvir, não teme o desnivelamento do mundo. Não teme o
dialogo com ele, de que resulta o crescente saber de ambos”.
O “medo da liberdade”, não significa que o poder do diálogo possa trazer desordem, o que o homem tem medo é de enfrentar novas situações, transformações, isso faz com que o mesmo se acomode.
A justificativa da “Pedagogia do oprimido” mostra a busca e o empenho dos homens por uma libertação.
Essa luta só tem sentido quando os oprimidos buscarem recuperar sua humildade e libertar-se dos opressores.
DESENVOLVIMENTO
Em um primeiro momento do descobrimento os oprimidos tendem a ser opressores, o que
dificulta uma práxis libertadora, por terem uma visão individualista.
A liberdade é uma busca permanente. É uma conquista que exige força, responsabilidade e
espírito de luta.
Libertar-se de sua força exige, a imersão dela, à volta sobre ela. É essencial que a práxis se
autêntica para que exista a ação e reflexão sobre o mundo para transformá-lo.
Para que haja o oprimido é necessário que exista o opressor.
Os opressores têm uma ânsia de posse, onde o poder de compra transforma tudo em sua volta, possuem uma concepção materialista de existência.
Os oprimidos são considerados como coisas, não possuindo direitos apenas deveres.
Os oprimidos dificilmente lutam, aceitam tudo o que lhe é imposto, são dependentes
emocionais.
Ninguém se liberta ninguém se liberta sozinho, os homens se libertam em comunhão.
Quando os oprimidos descobrem o opressor só então se engajam na luta por sua libertação,
superando seus limites.
É