Resumo pedagogia da autonomia

Referência bibliográfica: FREIRE, Paulo: Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

Resumo:
Segundo o autor, o livro em questão aborda acerca da formação do docente enquanto prática educatico-progressiva em favor da autonomia dos educandos, onde formar é muito mais do que simplesmente treinar o educando para desenvolver suas habilidades.
Enquanto docente este deve exercer sua função com responsabilidade, onde cita que ele não possui nenhum interesse de ser um observador imparcial, pois mesmo diante de seu ponto de vista a ética não deve ser abandonada, caso contrário estaria cometendo um erro.
A prática educativa enquanto prática formadora deve necessariamente estar permeada pela ética universal do ser humano, indispensável à convivência humana, distante do interesse pelo lucro, da exploração, da promessa pelo que não se pode cumprir, ou seja, uma ética inseparável da prática educativa seja ela direcionada a crianças, jovens ou adultos.
Nesse sentido o preparo científico do professor deve coincidir com sua retidão ética, de forma que os educandos possam perceber o respeito e a lealdade com que um professor analisa e critica a postura do outro, pois o ser humano está interligado com o mundo e com o outro, dessa forma quando reconhece o outro como um “não-eu” está se reconhecendo, logo, sua presença no mundo está relacionada como uma vivência que transforma, que valora, que decide, que instaura a necessidade constante da ética, onde sua transgressão torna-se um desvalor, mas tudo isso sem cair num moralismo hipócrita.
Ao finalizar suas “Primeiras Palavras”, Paulo Freire orienta aos leitores sobre a ideologia neoliberal que embute o determinismo, ou seja, ele nos alerta que não devemos negar a nossa carga genética, cultural e social, muito mais do que isso, devemos reconhecer que somos seres condicionados e não determinados.
Dessa forma, tal ideologia pretende nos fazer acreditar naquilo que é “natural” e