pedagogia autonomia resumo
Resumo:
Não há docência sem discência.
Saberes que me parecem indispensáveis à prática docente de educadoras ou educadores críticos, são igualmente necessários a educadores conservadores. São saberes demandados pela prática educativa em si mesma, qualquer que seja a opção política do educador ou educadora. Sendo que quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender; quanto mais criticamente se exerça a capacidade de aprender tanto mais se constrói e desenvolve o que venho chamando “curiosidade epistemológica”, sem a qual não alcançamos o conhecimento cabal do objeto. É isto que nos leva, à crítica e à recusa. O necessário é que o educando mantenha vivo em si o gosto da rebeldia que, aguçando sua curiosidade e estimulando sua capacidade de arriscar-se, de aventurar-se, pela força de aprender que se constata na repetição, na duvida rebelde, na curiosidade não facilmente satisfeita, que supera os efeitos negativos do falso ensinar.
Ensinar exige rigorosidade metódica
O educador democrático não pode negar-se o dever de ,na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando ,sua insubmissão.
Ensinar exige pesquisa
Pesquisa para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. Implica o compromisso da educadora com a consciência.
Ensinar exige criticidade
A superação se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, se criticiza. A prática educativa tem de ser, em si, um testemunho rigoroso de decência e de pureza.
Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação.É próprio do pensar certa a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, assim como o critério de recusa ao velho não é apenas o cronológico. O velho que preserva sua validade ou que encarna uma tradição ou