Resumo Os viajantes e a biogeografia
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – CFCH
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS – DCG
Discente: Joaquim Pedro de Santana Xavier – 3° período, Bacharelado em Geografia.
Resumo
Os Viajantes e a Biogeografia – Nelson Papavero
O texto foca na contribuição dos viajantes e naturalistas na construção das ideias biogeográficas ao longo do tempo, e posterior mente o uso de seus registros para a compreensão do real impacto antrópico na distribuição geográfica principalmente de alguns grupos de invertebrados. O autor começa falando da história da biogeografia, nos textos do livro Gênesis que faz parte da bíblia, se tem as primeiras teorias biogeográficas (Criação, Arca de Noé) que se tem relatos onde há um centro de criação original (o Paraíso Terrestre) e secundariamente serviram como centro de dispersão o Ararat e Babel dando a esta teoria as características traducionistas, diferente das teorias criacionistas que existe um único centro de origem e dispersão. Essas teorias traducionista naturalmente, acabaram esbarrando em certos fatos, como por exemplo as “barreiras à livre dispersão” que preocupou muitos biogeógrafos adeptos do traducionismo e principalmente com base nos livros bíblicos. Muitas dúvidas exigiam uma presença divina para explicá-las, como exemplo temos a questão das antípodas que Santo Agostinho a destrincha do ponto de vista bíblico e lógico partindo de outra teoria que contemplava a definição de "terra tórrida" na divisão do planeta de Aristóteles que nos dias de hoje, com a crescente evolução da ciência pela humanidade sabemos que é irreal. O avanço da ciência causa crises as teorias apoiadas na bíblia, a descoberta das Américas no século XVI, tem um impacto fortíssimo na biogeografia pois os viajantes e cronistas que vinham as Americas para estudos descreviam faunas e floras diferentes das existentes no continente Europeu. O traducionismo bíblico se defende dessas investidas com teorias que expliquem a