Resumo Morte e Vida de Grandes Cidades - Introdução e parte 2
O livro de Jane Jacobs, Morte e Vida de Grandes Cidades, é uma analise do funcionamento das grandes cidades e uma tentativa de introduzir os novos princípios de planejamento urbano das mesmas. Jane Jacobs, escreve de maneira simples, que atrai muito mais do que apenas os arquitetos e urbanistas. Ela escreve sobre coisas comuns e cotidianas, sobre o comportamento e as necessidades das cidades.
Jacobs fala sobre o mito em relação a quantidade de dinheiro para solucionar todos os problemas das cidades, mas nossas tentativas até então foram falhas: conjuntos habitacionais de renda baixa perigosos, conjuntos de renda média padronizados, conjuntos de luxos e ostentação, a exclusão de pequenos comércios encobridos por shoppings centers, exclusão do cotidiano, centros culturais inadequados, vias expressas, entre outros, que raramente favorecem áreas urbanas em seu entorno, segregam a população, ignorando a relação de coletividade. A falta de vitalidade gerada pelos mesmos, é cada vez mais presente nas grandes cidades, não suprindo as necessidades mais urgentes da população, como áreas de lazer coletivo, moradia e mobilidade. As cidades passam a ser não-funcionais.
Jacobs também cita as calçadas e ruas como pontos importantíssimos a serem valorizados e repensados para promovermos a vitalidade das cidades. Nelas se dá toda a integração e convivência das pessoas. Esse contato trasmite mais vida as ruas e calçadas.
Acredita-se, que para solucionar os maiores problemas da cidade, é preciso resolver os problemas de tráfego. "As necessidades dos automóveis são mais facilmente compreendidas e satisfeitas do que as complexas necessidades das cidades, e um número crescente de urbanistas e projetistas acabou acreditando que, se conseguirem solucionar os problemas de trânsito, terão solucionado o maior problema das cidades. As cidades apresentam preocupações econômicas e sociais muito mais complicadas