resumo morfologia
“A língua é um conjunto de saberes linguísticos que possuem os falantes e que os possibilita fazer julgamentos de identidades e diferenças. Esses conhecimentos estão no “espírito” dos falantes, na “consciência” do coletivo, e é isso o que faz da língua um fato social.” (BEZ; AQUINO, 2011, p.10).
“[...] a língua “trata-se de um tesouro depositado pela pratica da fala em todos os indivíduos pertencentes à mesma comunidade”.” (BEZ; AQUINO, 2011, p.11).
“[...] O falante não somente cria a língua, como também julga o que faz ou não parte dela e tem a capacidade de mudá-la [...]” (BEZ; AQUINO, 2011, p.11).
“De acordo com Bouquet (2000, p.257-267), existem dois tipos de valor estabelecido nas relações a partir da bipartição metodológica entre língua e fala: o valor em ausência (interno ou sistêmico) e o valor em presença, sintagmático, criado pelas relações no dado [...]” (BEZ; AQUINO, 2011, p.11).
Eixo associativo e eixo sintagmático.
“Há dois tipos de relações possíveis, as associativas ou in absentia e as sintagmáticas ou in presentia. As primeiras tratam-se de possibilidades existentes na língua e no conhecimento ou consciência do falante. Esses agrupamentos se formam de maneira diferente, seja por características morfológicas, seja pela semelhança entre os significantes ou entre significados. [...] as relações sintagmáticas, por sua vez representam as escolhas dos falantes, aquilo que foi recortado dentro das alternativas disponíveis. Podemos dizer que enquanto as primeiras estão disponíveis na língua (associativas), as ultimas pertencem à fala (sintagmáticas)” (BEZ; AQUINO, 2011, p. 11,12).
“Esses dois eixos ou duas esferas entram em funcionamento no mecanismo linguístico e se completam. Quando colocamos a língua em funcionamento, quando temos uma ideia, não chamamos apenas um termo na nossa consciência, mas todo o sistema para julgamento e seleção. Fica claro, então, que o sistema somente pode ser colocado em funcionamento pelo