Patios ferroviários
Departamento de Engenharia Civil
Setor de Transportes
Disciplina CIV 412 – Ferrovias
Trilhos e Acessórios
Prof. : Carlos Alexandre Braz de Carvalho
Retensores de trilho
São elementos utilizados para impedir o deslocamento dos trilhos no sentido longitudinal. É preso ao patim do trilho por pressão na face vertical do dormente.
1.10 Esforços que atuam na via
Verticais, horizontais e transversais
Verticais: (i) cargas estáticas e dinâmicas; (ii) movimento de galope, no caso de juntas paralelas ou coincidentes, movimento de balanço, no caso de juntas em balanço e alternadas ou devido a alguma irregularidade na via; (iii) cargas verticais desiguais nos trechos em curva; (iv) defeitos na linha geram sobrecargas na distribuição das cargas verticais; (v) defeitos no material rodante - “calos” nas rodas geram choques na via, ou seja, martelamento nos trilhos, etc.
Longitudinais: (i) dilatação; com a passagem das rodas,
os trilhos sofrem
deslocamentos elásticos que geram tensões de compressão e tração nos mesmos; (ii) defeitos nos topos do trilho (junta defeituosas) geram esforços que tendem a deslocar o trilho para frente; (iii) esforço trator gera uma força paralela ao trilho e a frenagem devido ao atrito produz na superfície do boleto esforço longitudinal; (iv) atrito dos frisos das rodas nos trilhos, etc.
P
Torque
Σ Ri
ET
ET
FA
Esforços transversais: (i) força centrífuga não compensada; (ii) defeitos na via contribuem para alterar o jogo da via e nos trechos retos as rodas chocam transversalmente aos trilhos de ambos os lados da via; (iii) efeito do vento em virtude da considerável superfície lateral exposta dos veículos ferroviários. 1.11 Momentos fletores
Winkler, segundo Brina (1979), concluiu que a posição do carregamento que fornece o momento máximo é a seguinte: Assimilando o trilho a uma viga contínua sobre número infinito de vãos e aplicando a equação dos três