Resumo Metodologia Cient Fica
O avanço consciente no monitoramento da qualidade da água para consumo humano
A necessidade de prover água à população em quantidade e qualidade compatíveis com a necessidade humana se tornou cenário em que coexistem os avanços tecnológicos, impactos antrópicos e a desigualdade social, tópicos que se descortinam frente à concepção de sistemas avançados de tratamento de água, capazes de assimilar os contaminantes de ordem natural e os provenientes das atividades antrópicas.
Em 1854, o médico inglês John Snow, constatou a necessidade da potabilização da água numa tentativa de melhorar o saneamento de uma cidade, a partir daí, começou a utilização do cloro perante a contaminação de poços por esgotos. E desde então, o cloro tem sido empregado em processos de desinfecção, tanto em águas destinadas ao consumo humano quanto para os esgotos. Porém, a partir de 1970 que se deu a notoriedade á reação do cloro residual livre com alguns compostos orgânicos naturais que acarretam a formação de subprodutos indesejáveis.
Quanto à qualidade física, a estratégia principal consiste na identificação de parâmetros que representem, de forma indireta, a concentração de sólidos – em suspensão ou dissolvidos – na água. Esses parâmetros têm um duplo significado para a saúde pública. Por um lado, revelam a qualidade estética da água, por outro lado, águas com elevado conteúdo de sólidos comprometem a eficiência da desinfecção, ou seja, nesse caso, sólidos podem se mostrar associados à presença de micro-organismos.
Já a qualidade química é dada pela própria identificação do componente na água, por meio de métodos laboratoriais específicos. As concentrações limites toleráveis significam que a substância, se ingerida por um indivíduo com constituição física mediana, em certa quantidade diária, durante um determinado período de vida, adicionada à exposição esperada da mesma substância por outros meios (alimento, ar, etc.), submete esse indivíduo a um risco