Resumo Meditações Descartes
Nota de Leitura
Descartes – Meditações
Descartes, um grande filosofo, físico e matemático, nesse livro, inicia a apresentação de seus pensamentos justificando sua empreitada em busca de algo realmente sólido nas ciências. Fazendo uma analogia com uma edificação que, construída sobre um fraco alicerce, tem suas estruturas mal formadas, e embora o edifício em si, possa parecer bem edificado, há sempre a duvida sobre a firmeza da construção; assim é o pensamento de Descartes que, se dando conta que desde cedo seus pensamentos vinham sendo formados sobre princípios mal fundamentados, concluiu que seus pensamentos de então, não poderiam ser confiáveis, pois eram formados sobre uma base não sólida. Concluído isso, Descartes inicia seu empreendimento se livrando de tudo que ate então acreditava, e começa sua busca por algo que fosse sólido suficiente para que sobre esse algo, pudesse construir novos princípios, pois somente assim, esses estariam bem fundamentados.
Um ponto importante do texto, é o porquê Descartes, partindo do principio de que tudo aquilo que conhecia poderia ser falso, acreditava que encontraria algo de verdadeiro. Ora, como ele mesmo diz, assim como nos sonhos, ou imaginações, idealizamos coisas que não poderiam existir, essa coisa sempre provem de algo real, simples, a partir da qual formamos algo aparentemente estranho ao nosso conhecimento, e assim, mesmo que tudo que ele ve e sente seja falso, seja uma ilusão, com certeza há algo, simples ou não, da qual provem todas essas ilusões.
Ate mesmo seu raciocínio é colocado em pauta, afinal, certo era que ele já se equivocara antes, e ele acreditava em um Deus que tudo podia, pois então se havia um Deus que permitira que ele se equivocasse algumas vezes, por que esse mesmo Deus não poderia fazer com que ele se enganasse sempre? E assim todos seus princípios e crenças são refutadas como coisas dúbias.
No fim da primeira parte do texto, Descartes esboça um leve receio