Resumo meditações de descartes
Lucas Tavares Hinds – EC2 – Comunicação e Filosofia René Descartes inicia a primeira de suas meditações explicando a existência delas, atribuindo tal existência a uma necessidade própria de tentar reformular suas crenças e opiniões desde os mais básicos princípios. Inicia esse processo buscando acabar com a autenticidade de suas antigas opiniões e para isso diz não precisar buscar indícios de dúvida em cada uma, mas que na verdade só precisaria encontrar vestígio de dúvida nos princípios de qualquer uma delas e a partir daí todas as outras poderiam ser rejeitadas. Descartes começa considerando a possibilidade de ser enganado por seus próprios sentidos, introduzindo então o princípio da dúvida, porém deixa claro que há coisas que percebe através dos sentidos das quais não pode duvidar. A partir de então começa considerar a idéia de que poderia estar vivendo dentro de um sonho e diz não existirem indícios que provem o contrário, porém esse argumento do sonho encontra seu limite visto que não consegue por em dúvida os componentes básicos de suas percepções, pois por mais que esteja sonhando, há de estar sonhando com coisas verdadeiras, ou pelo menos compostas por cores básicas verdadeiras. René cita como exemplo o fato de ciências como a Física, a Astronomia e a Medicina serem mais duvidosas que ciências como a Aritmética e a Geometria, visto que as três primeiras dependem da consideração de coisas compostas, enquanto as outras duas são fundamentadas em coisas mais simples e gerais. Nesse momento, Descartes passa a considerar a idéia de que é constantemente enganado por Deus, porém também concorda que Deus é soberanamente bom e, portanto não haveria de enganá-lo em todas as coisas, mas seguindo esse raciocínio de bondade soberana, Deus também não poderia permitir que ele se enganasse vez alguma, o que não acontece, visto que ele, assim como qualquer pessoa comete enganos algumas vezes. Passando a considerar a não existência de