Meditações Descartes - Resumo

MEDITAÇÕES
Descartes

Na primeira meditação de Descartes ele nos adianta as razões pelas quais podemos duvidar de quase todas as coisas, principalmente as coisas materiais. Segundo ele para isso é necessário se desfazer de antigas verdades, se libertar desses antigos prejuízos, para só assim, livre deles, começar tudo de novo, desde os fundamentos para estabelecer algo de firme e de constante nas ciências.
Nessa primeira meditação Descartes não estabelece nenhuma verdade, ele apenas se preocupa em desfazer e destruir em geral suas antigas opiniões. Para isso ele busca destruir os "alicerces" de seu pensamento. Destruindo esses princípios que eram a sua base de opinião sobre tudo todas as suas opiniões antigas se tornariam automaticamente falsas.
Descartes põe em dúvida a veracidade de nossos sentidos. Ele afirma que por vezes os nossos sentidos são enganosos e que por isso não podemos confiar inteiramente neles. Seguindo essa linha de raciocino onde ele tenta invalidar a percepção dos sentidos como fonte de um conhecimento seguro ele chega aos sonhos. Os sonhos segundo ele nos permitem os mesmo sentimentos, sentidos que temos quando estamos acordados, porém nós estamos dormindo. Esse segundo grau de dúvida de Descartes se estende a todo o conhecimento sensível, ou pelo menos o seu conhecimento como um todo, pois todos esses sentidos podem ser imaginários e mesmo assim parecerem incrivelmente verdadeiros nos sonhos.
Contudo, segundo Descartes a os conhecimentos por exemplo, da Aritmética e da Geometria talvez sejam conhecimento indubitáveis. Pois, quer você esteja sonhando ou não, um quadrado terá quatro lados e dois mais três quando somados serão sempre cinco. Logo, verdades assim segundo ele são muito difíceis de serem suspeitamente falsas ou incertas.
Todavia, nessa parte do texto Descartes apresenta uma opinião: A de que existe um Deus que o criou e que tudo pode. Sendo assim ele coloca em dúvida até mesmo os conhecimentos antes citados, pois insinua