Resumo livro pedagogia da autonomia
Capítulo 1: Não Há docência sem discência Resumo I
Neste capítulo, Paulo Freire se refere aos saberes que devem ser praticados a todos os modelos de ensino, sejam eles críticos, progressistas ou conservadores, onde há necessidade reflexões críticas sobre a prática e esta se torna exigência na relação teoria/prática.
Ainda quando formando, o futuro pedagogo deve saber que ensinar não é transferir conhecimento e sim possibilitar que o aluno o construa. Se o formador se considerar sujeito e a seu aluno um objeto, onde este só receba transferência de conhecimento, ele se tronará como um corpo acomodado. Sem possibilidade de construir e transformar.
Não há docência sem discência, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem a objetos um ao outro, deve haver troca de aprendizagem e ensinamento entre aluno e professor, ensinar inexiste sem aprender e vice-versa.
De acordo com François Jacob, “somos seres programados, mas para aprender”, e este processo, pode deflagrar no aprendiz uma curiosidade crescente, sem a qual não alcançamos o conhecimento cabal do objeto.
Isto nos leva a recusa do ensino tipo “bancário” que deforma a necessária criatividade do educando e do educador. O educando sujeitado a este tipo de ensino deve dar a volta por cima e superar esse processo autoritário de ensino devendo o professor manter nele vivo seu gosto da rebeldia, aguçando sua curiosidade e estimulando sua capacidade de arriscar-se.
Ensinar exige rigorosidade metódica.
Cabe ao educador trabalhar com rigorosidade metódica aproximando o aprendiz ao conhecimento em condições que aprender criticamente é possível, a isto se faz necessário que tanto o educador quanto o educando sejam criadores, instigadores e inquietos, humildes e persistentes, isto possibilita ao educando ser o real sujeito da construção e reconstrução do saber em toda sua totalidade e o professor seu mediador.
É papel importante do educador não somente ensinar