Temas para monografia
“O Mito da caverna” trata-se de uma obra escrita por Platão, onde este revela de modo metafórico o papel do conhecimento, cuja busca se dá através da filosofia. Para tanto usa a alegoria de uma caverna, onde viviam homens aprisionados, crentes que a única realidade era as sombras de objetos projetadas na parede. Tal metáfora, escrita no século IV a.C., não se afasta muito das “cavernas” do nosso cotidiano, onde são representadas na forma da ignorância, do comodismo e da alienação; inclusas num mundo de sentidos, particularidades, aparências, opiniões e senso comum; habitado por pessoas alienadas, manipuladas, influenciadas, que representam a “grande massa”. Após conseguir sair da caverna, o prisioneiro sente-se incomodado com a luminosidade do Sol. Mas aos poucos, sua visibilidade vai adaptando-se com a claridade, permitindo este contemplar a realidade (os objetos) com uma visão realista. O mundo exterior à caverna é um mundo das idéias, conceitos universais, das essências, do conhecimento verdadeiro e da ciência. Um mundo que nos permite e estimula nossos questionamentos. A idéia passada é de que a conquista do conhecimento impõe-nos um sacrifício, um caminho árduo, doloroso, que exige esforço e coragem, mas que nos leva à uma verdade. Nesta representação, os prisioneiros seriam nós; as correntes, os nossos sentidos; e “livrar-se das correntes e sair da caverna” seria desprender-se das opiniões alheias, postuladas sem questionamento, como no caso da mídia (TV, rádio, internet) que conseguem manipular uma grande massa sem que essa perceba. Caso o prisioneiro tivesse que voltar ao mundo da caverna e contar aos outros o que vira, certamente seria considerado um louco e tentariam matá-lo, pois sua descoberta é considerada loucura diante das “verdades instituídas” de modo conservador. Podemos então refletir que na medida em que o homem depara-se com a possibilidade do conhecimento, a luz, não há como