Resumo linguagem das coisas capitulo I

A Linguagem Das Coisas Deyan Sudjic [ Capitulo 1 Linguagem]

A responsabilidade pela aquisição de algo é exclusiva de cada pessoa, pois se ela estiver determinada a comprar, independente do desejo ou da publicidade, ela irá comprar.
As pessoas são dominadas pela vontade de consumir e, somado a isto, os objetos desempenham seu papel atraindo e impulsionando as mesmas ao consumo.
O design ajusta, molda os objetos para torná-los cada vez mais atrativos. Na maioria das vezes o “adquirir algo”, não está associado a necessidade, mas sim ao desejo de posse.
É um jogo de marketing que desperta na pessoa a vontade de ter, sem realmente precisar , até aí tudo bem, o dinheiro é da pessoa e ela tem o direito de comprar o que tem vontade, será que podemos encarar as coisas desta forma, ou despertarmos para o fato que agindo assim, estamos explorando, de forma exagerada, os recursos naturais que, infelizmente, são limitados.
O desejo de aquisição se torna tão forte, que envergonhados, começamos a arrumar desculpas e justificar nossos impulsos pela aquisição.
Além da aquisição desnecessária, alguns objetos podem acabar, por frustrar nossa saciedade, pois não são o que esperávamos ou não atendem bem nossas necessidades.
O desenvolvimento do design deve ser completo, tanto no que se refere a aparência, como a utilização e manuseio do objeto.
Atenção, a tendência “do novo” é ficar ultrapassado, comum e velho. Algumas vezes o que nos parece incrivelmente perfeito, após sua aquisição, revela alguns pontos que não nos agrada tanto assim.
A ideia de que as coisas que possuímos refletem a passagem do tempo não é um conceito novo. Os objetos possuem formas de situa-los em meio ao tempo. Eles são capazes de se comunicar, trazem consigo uma espécie de mensagem, características da época de sua fabricação.
“Agora nossa relação com os novos bens parece muito mais vazia” . Antigamente os objetos eram fabricados para durar anos e anos, cumpriam seu papel de forma clara, não deixavam a