FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO
Lajolo, Marisa.O que é literatura. 10ª ed.- São Paulo: Brasiliense, 1989 98 p.
RESUMO
Marisa Lajolo abre-nos a mente de que é quase impossível definir o que seria literatura. Ao longo do texto, a autora nos transmite diversos equívocos que temos como falácias do que nós acreditamos entender como seria literatura. A autora faz-nos auto-refletir que somente com um bom conhecimento filosófico podemos compreender, mas não chegar a uma única definição a respeito.
CAPÍTULO I
No primeiro parágrafo, a autora nos remete a pensar que divergências entre autores sempre existiu e existe. “Os últimos sobreviventes de uma espécie em vias de extinção” em Teoria da Literatura (p.07). Há divergências de ideias entre McLuhan e o professor Vítor Manuel de Aguiar e Silva. “aposição que cada um deles assume perante a literatura é uma posição culta, inserida numa tradição cultural” (p.08).
Sendo assim, obviamente uma concepção sobre o que é literatura para alguns não pode ser a mesma para outros. Ela também cita exemplo de pessoas, cujos nomes são consagrados pela literatura e tiveram certas diferenças até hoje como: Petrarca com Shakespeare e Jorge Amado com Nelly Sanchs.
CAPÍTULO II E CAPÍTULO III
Nesse capítulo, a autora faz uma crítica ao que para alguns não são considerados como literatura. “Por que excluir da literatura o poema que seu amigo fez para a namorada, só mostrou para ela e para mais ninguém?”, “Estes textos não tem a mesma cidadania literária que o romance famoso com crítica no jornal e comentado na escola?” (p.10). Com base nessa crítica, a autora nos deixa claro que a literatura pode ser encarada em diferentes pontos de vistas dependendo do leitor. “O finalmente é que a obra literária é um objeto social. Para que ela exista, é preciso que alguém a escreva e que outro alguém a leia” (p.16). Com essa afirmação, podemos compreender que o marco principal para que uma obra seja considerada literatura, é necessário que