Resumo homem dos ratos
“ Acho que hoje começarei com a experiência que constitui motivo imediato para eu visita-lo. Foi em agosto, durtante as manobras, eu antes estivera padecendo e me atormentando com todas as especies de pensamentos obsessivos, mas eles passaram rapidamente durante as manobras. Durante uma parada, perdi meu pince-nez e, embora pudesse encontra-lo facilmente, não queria atrasar nossa partida, de modo que deixei para lá. Naquela mesma parada sentei-me entre dois oficiais, um dos quais, um capitão de nome tcheco, não iria ter importância para mim, eu tinha certo terror dele, pois ele obviamente gostava de crueldade.”
Aqui o paciente interrompeu-se, levantou-se do divã e pediu-me que lhe poupasse a exposiçao dos detalhes. Assegurei-lhe que eu próprio não tinha gosto, qualquer que fosse, por crueldade, e certamente não tinha desejo algum de atormenta-lo, contudo, naturalmente não podia conceder-lhe algo que estava além de minhas forças. Em todos os momentos importantes, enquanto me contava sua história, sua face assumiu uma expressão muito estranha e variada. Eu só podia interpreta-la como uma face de horror ao prazer todo seu do qual ele mesmo não estava ciente. Após pequena insinuação eu soube que a pessoa a quem essa sua ideia se referia era a dama a quem ele admirava. Intenrroupeu sua história para me assegurar de que esses pensamentos lhe eram totalmente alheios e repulsivos, e para contar-me que tudo se tinha seguido, no curso deles, passara por sua cabeça com rapidez. Tinha uma medida defensiva que ele estava obrigado a adotar, a fim de evitar que a fantasia fosse realizada. Quando o capitão falara desse horrendo castigo, ele prosseguiu, e essas ideias lhe vieram à mente, empregando suas fórmulas de praxe, evitando ambas. Ambas seria o castigo com o rato ser aplicado a dama, agora está obrigado a admitir que uma segunda ideia lhe ocorrera simultaneamente , seria a ideia do castigo sendo também