Resumo Hegemberg
Hegenberg, L.
O texto inicia com um questionamento básico sobre: o é a filosofia da ciência. O autor busca responder tratando da questão da ciência. Os vários ramos da pesquisa científica dividem-se basicamente em duas seções principais: as ciências fatuais – que podem ser entendidas como aquelas que exploram, descrevem, explicam e predizem as ocorrências do mundo em que vivemos; e as ciências formais. As asserções que são aí encontradas só tornam-se aceitáveis quando comprovadas empiricamente. Tal comprovação empírica pode ser obtida através de experimentação, observação sistemática, levantamentos, entrevistas, documentos, etc. Essa necessidade de embasamento empírico é o que diferencia as ciências fatuais das ciências formais. As ciências fatuais são comumente divididas entre ciências naturais e sociais.
A filosofia da ciência, por preocupar-se com o conhecimento científico, pode ser entendida como disciplina da epistemologia (estudo das ciências). O foco, neste texto, da filosofia da ciência será as ciências fatuais.
Há, em primeiro caso, um estudo metodológico, do método, que se aplica tanto às ciências fatuais quanto às formais. Em seguida, vem o estudo dos conceitos, pressupostos, axiomas básicos da ciência, dos fundamentos racionais, empíricos ou pragmáticos em que se assentam. Por último, há a tentativa de caracterizar as limitações das diversas ciências, de estabelecer suas mútuas conexões e de indicar sua relevância para a elaboração de teorias acerca do homem e do mundo. Em suma, a filosofia da ciência aplica-se a vários tipos de pesquisa, todas elas, em última análise, filosóficas. Essas pesquisas agrupadas de maneira conveniente, caracterizam três principais áreas de interesse: O papel da ciência na sociedade; O mundo retratado pela ciência; os fundamentos da ciência. Este último tema é o que merecerá destaque especial neste texto.
A questão da linguagem é ressaltada pelo