resumo freud
Sigmund Freud: O Ego e o Id
(Lucia Schaefer- 2005)
Após constatar que o ego pode também ser inconsciente, Freud, que até o momento do capítulo XIX de sua obra, havia voltado seus estudos para o consciente, na intenção de aprender mais sobre o inconsciente, entendeu que, para conhecê-lo melhor, se fazia necessário torná-lo consciente.
Porém,
surgiram os seguintes questionamentos: “Como isso é possível? / O que queremos dizer quando dizemos “tornar algo consciente?” / Como é que isso pode ocorrer?”. Conforme veremos a seguir, uma vez formulados tais questionamentos, Freud encontrou um norte para seguir com sua pesquisa.
Partindo do principio de que as percepções recebidas de fora (sensórias) e de dentro (sensações e sentimentos) seriam conscientes desde o princípio mas que dificilmente descobriria se os processos internos avançariam para a superfície gerando a consciência ou se a consciência é que alcançaria os processos internos Freud pensou que uma idéia sua, anteriormente sugerida, de que um pensamento do inconsciente se efetuaria em “algum material que permanece desconhecido” e de que o pensamento do pré-consciente, além de também estar em material desconhecido, estaria ”colocado em vinculação com representações verbais” seria uma terceira possibilidade.
A partir dessa terceira possibilidade Freud formulou as seguintes questões: “Como uma coisa se torna pré-consciente?” E pensou na seguinte resposta: Posto que as representações verbais são resíduos de lembranças podem essas, como todos os resíduos mnêmicos (memória permanente e inerradicável), novamente
tornar-se
conscientes
“Vinculando-se
às
representações verbais que lhe são correspondentes” pelo fornecimento de vínculos intermediários ao pré-consciente através do trabalho de análise.
Todavia, a constatação de que são claras as percepções externas com o ego mas que as internas com o mesmo merecem investigação especial mais
uma