resumo Filosofia Marilena Chaui
Capitulo 4
Senso moral e consciência moral
Senso moral pode ser expresso pelo querer fazer algo bom, se colocar no lugar do outro para de alguma forma tentar ajudá-lo, refletir sobre seus atos e não repeti-los quando forem vergonhosos, mas sim procurar nos erros maneiras de evoluir, é não saber a resposta certa para muitas perguntas.
Situações como essas, surgem sempre em nossas vidas. Nossas dúvidas quanto à decisão a tomar não manifestam nosso senso moral, mas também põem à prova nossa consciência moral, pois exigem que decidamos o que fazer, que justifiquemos para nós mesmos e para os outros as razões de nossas decisões e que assumamos todas as conseqüências delas, porque somos responsáveis por nossas ações.
Os exemplos mencionados indicam que o senso moral e a consciência moral referem-se a valores (justiça, honradez, espírito de sacrifício, integridade, generosidade), a sentimentos provocados pelos valores (admiração, vergonha, culpa, remorso, amor, dúvida, medo) e a decisões que conduzem a ações com consequências para nós e para outros. Embora os conteúdos dos valores variem, podemos notar que estão referidos a um valor mais profundo, mesmo que apenas subentendido: o bem ou o mal. Os sentimentos e as ações, nascidos de uma opção entre o bom e o mau ou entre o bem e o mal, também estão referidos a alago mais profundo e subentendido: nosso desejo de afastar a dor e o sofrimento e de alcançar a felicidade, seja por recebermos a aprovação dos outros.
O senso e a consciência moral dizem respeito a valores, sentimentos, intenções, decisões e ações referentes ao bem e ao mal e ao desejo de felicidade. Dizem respeito ás relações que mantemos com os outros e, portanto, nascem e existem como parte de nossa vida intersubjetiva.
Juízo de fato e de valor
Se dissermos: “Está chovendo”, estaremos enunciando um acontecimento constato por nós e o juízo proferido é um juízo de fato. Se porém falarmos: “A chuva é boa para as