Resumo Explorando a Escrita
A escrita como atividade interativa, trata do cooperativismo entre duas ou mais pessoas e assim se faz tão interativa, dialógica, dinâmica e negociável quanto à fala, onde as palavras servem como mediadoras entre quem fala e quem escuta.
Partindo do princípio da visão interacionista que afirma existir o tu, com quem dividimos o momento do texto, embora não esteja presente à circunstância do texto. Segundo Antunes, a diversidade do uso da escrita desempenha funções comunicativas específicas e relevantes, de acordo com o propósito funcional sociocomunicativo. Por isso a escrita varia na sua forma, em decorrência das diferentes funções exigidas de um padrão (entre vários), e claro nos diferentes gêneros que se realiza. Assim como a fala, que muda devido às diferentes situações de uso. Nesse sentido, o autor afirma que se não for levado em consideração as variações de superestrutura, organização e sequência de partes a escrita corresponde a uma escrita mecânica, sem função, inexpressiva etc. E para fugir da inexpressividade ele cita três etapas distintas e integradas de realização: o planejamento, que corresponde ao cuidado de quem lerá o texto para poder delimitar o tema, eleger os objetivos entre outros; a etapa da escrita, que corresponde necessariamente por em prática o esboço montado e dar forma aos objetivos do planejamento; e por último, não menos importante, a revisão e reescrita, onde será feita a análise do que foi escrito para confirmar se os objetivos foram cumpridos de acordo com o esperado, se há coerência, se há o elo entre os seguimentos do texto e se a fidelidade com as normas da sintaxe e da semântica etc.