resumo esquinas inteligentes
Aluno: Frederico Augusto Damasio
A autora inicia o texto dizendo que o urbanismo atual é o resultado da evolução de um conjunto de práticas, métodos e teorias que foram se sucedendo, solapando ou convivido de diversas maneiras. Ela apresenta três grandes tradições do urbanismo: ele como problema estético-formal, como racionalidade técnico-científica e como meio de transformação social. Apesar da separação feita, a autora afirma que essas tradições estão muito mais inter-relacionadas do que pode parecer à primeira vista.
No primeiro tópico, a autora versa sobre “o urbanismo como problema estéticoformal”. Essa tradição se inicia ainda no Renascimento, e é definida pelo historiador
Pierre Lavedan como “arte urbana”. Ela vem para se sobrepor ao modelo de cidade vigente até então (e ainda vigente em diversas partes do mundo), com a cidade sendo resultado de práticas sociais, administrativas, entre outras. Alberti publica ainda em 1485 o primeiro livro de arquitetura da época moderna, e tem como pilares de sua obra a necessidade, comodidade e principalmente a beleza. Aplica ainda as noções de proporção e simetria ao espaço projetado. Essa tradição perde o folego com o advento da Revolução
Industrial, que prioriza a utilidade e a necessidade, dando início a tradição técnicocientífica do urbanismo. Mesmo assim, ainda existem reações como o movimento da City
Beautiful, que tem como projeto de destaque o Plano de Chicago, bem como o morfologismo e o design urbano. Posteriormente, se desenvolve uma corrente chamada funcionalismo, onde os aspectos técnicos predominam em relação aos estéticos e na qual a moradia e a expansão urbana passam a ser problemas centrais da disciplina urbanística.
Porém, ela se desenrola com um formalismo excessivo, fazendo com que um mesmo modelo seja reproduzido como “cópias de cópias”. Muito recentemente, existe um esforço para a recuperação da forma urbana, e isso passa pela