Resumo Escola Marginalista

A Escola Marginalista

WILLIAM STANLEY JEVONS
William Stanley Jevons (1835-1882) nasceu em Liverpool, na Inglaterra. Jevons publicou vários livros sobre lógica e tornou-se professor de lógica, economia política e filosófica, primeiro em Manchester e depois em Londres. Jevons também ficou famoso como historiador de ciência e contribuiu bastante para o desenvolvimento dos números-índices. Jevons chamava Ricardo de “aquele homem capaz, mas de pensamentos errados” que conduziu o carro da ciência econômica na direção errada. Mill, ele acreditava, levou o carro em direção à confusão. A análise econômica apresentada por Senior estava muito mais ao gosto de Jevons. Diferentemente de Ricardo, que talvez dissesse que as pérolas têm valor porque os compradores obtêm utilidade com elas e que as pessoas mergulham para apanhar pérolas, porque elas possuem valor.

A teoria da utilidade marginal decrescente é semelhante às ideias anteriores de Gossen e de Dupuit. Jevons afirmava que essa utilidade não pode ser medida diretamente, pelo menos com as ferramentas disponíveis. Esse prazer ou satisfação subjetiva pode ser estimado apenas observando-se o comportamento e notando-se as preferências humanas.
A lei da utilidade marginal decrescente de Jevons resolveu o paradoxo da água e do diamante que confundia alguns dos economistas clássicos. O princípio revela que, embora a utilidade total da água seja maior que a utilidade total dos diamantes, o “grau final de utilidade” ou a utilidade marginal do diamante é bem maior que a utilidade marginal da água. Jevons aplicou sua noção da utilidade final (utilidade marginal) para formalizar uma teoria geral da escolha racional. O consumidor que deseja maximizar a utilidade marginal de X e seu preço for maior que a de outras mercadorias, então o consumidor racional comprará mais de X e menos dos outros bens. Quando mais X forem obtidos, sua utilidade marginal cairá; quando menos unidades de bens como Y e Z forem consumidas, suas