Resumo da escola marginalista
Contrariando Marx, Jevons considerava que o valor do trabalho deveria ser determinado pelo valor do produto. Menger, Wieser, e Böhm-Bawerk reconstruíram a analise das atividades econômicas estruturando escalas de preferencia de um individuo por diversos bens, o encontro destas escalas com as limitações impostas pela natureza e o confronto com outras escalas da preferencia dos agentes da atividade econômica.
O marginalismo e a escola clássica tem em comum o individuo ser posto como sujeito econômico central. Todavia, a escola austríaca contrastou com a inglesa ao substituir uma concepção os conceitos objetivos da teoria clássica da formação dos preços. Menger e Wieser desenvolveram ideias acerca do fluxo de produção e da participação do Estado, Böhm Bawerk estudou a teoria do juro e incorporou à Teoria Econômica a variável tempo.
Os pesquisadores da escola marginalista propuseram-se a rever praticamente toda a análise Econômica Clássica com base em novos modelos teóricos, definidos a partir de concepções acerca do valor, da utilidade, do trabalho, da produção, da escassez, da formação dos custos e dos preços.
A interpretação marginalista do valor baseava-se em um conceito de utilidade. Ademais, a economia passou a adotar métodos matemáticos na