Resumo era dos extremos
CAPITULO 5
" A era dos extremos" - Capítulo 5 - Contra o inimigo comum - Eric Hobsbawn - Fichamento 4
Eric Hobsbawn no texto “Contra o inimigo comum” aborda basicamente o nacional-socialismo. Eric Hobsbawm fala sobre a aliança firmada por países liberais e comunistas para derrotar a Alemanha de Hitler na 2ª Guerra Mundial. Tal aliança seria contraditória por se tratar de “grupos” opostos, mas em dado momento se tornou fundamental.
Inicialmente, caracteriza a situação política desse período como “uma guerra civil ideológica internacional”.
O fator ideológico não se definia mais pela oposição: capitalismo x comunismo, mas sim “progresso” x “reação”.
De um lado as forças do progresso são representadas pelo comunismo e capitalismo, pois ambos são herdeiros do iluminismo do séc. XVIII e das grandes revoluções. Do outro lado, da força da reação, estaria o fascismo, com seu caráter nacional de apego às raízes. Seus argumentos iam se fortalecendo pela crise do liberalismo.
Considera esse momento como guerra civil pelo fato de que os limites pró e antifascistas cortavam cada sociedade. Foi tomando caráter internacional com o surgimento da Alemanha de Hitler.
O autor trata do processo pelo qual se desenvolveu essa aliança, que não se tornou possível facilmente. Internamente a esquerda se encontrava em embates: comunistas x social democratas, após um ano à ascensão de Hitler é que se tornam a favor da unidade antifascista. Na direita a dificuldade era, principalmente para a Grã -Bretanha e França, a hesitação em entrar novamente em outra guerra pois esses países foram fortemente marcados pela Primeira Grande Guerra. A política nazista foi tolerável por um tempo, sendo possível encontrar tentativas de uma “política de apaziguamento”, que foi ineficaz. A guerra era inevitável, e o autor aponta um grande fosso entre o reconhecimento do perigo das potências do Eixo e o agir a respeito.
Por tanto, conforme