Resumo Cap. 6 do Livro Era dos Extremos
As artes durante o período de 1914-45 traz em questão o motivo pelo qual desenhistas de moda às vezes conseguem prever as formas dos acontecimentos futuros melhor que os profetas profissionais, essa é umas das questões mais obscuras da história, e para o historiador da cultura, uma das mais fundamentais. Fundamentais para quem quer compreender o impacto da era dos cataclismos no mundo da alta cultura, das artes da elite e sobretudo na vanguarda. Os meios de comunicação na época da Primeira e Segunda Guerra Mundial, a influência de Hitler e Stalin na vanguarda de seus respectivos países. O surgimento do cinema e sua influência, a disseminação do jornal perante a sociedade de todo o mundo e principalmente nos Estados Unidos entre o período de 1920-1950 e o surgimento do rádio que se tornou o meio mais popular e de maior circulação de informações entre as pessoas, com seus inúmeros programas que faziam com que cada ouvinte interagisse de certa forma com os acontecimentos e pudessem compartilhar as mesmas informações com as pessoas com as quais conviviam. Em 1914 tudo aquilo que se poderia chamar pelo amplo e meio indefinido termo “modernismo” estava presente no cubismo; expressionismo; abstracionismo puro na pintura; funcionalismo e ausência de ornamentos na arquitetura; o rompimento com a tradição na literatura. Estes, na década de 1880 continuavam a ser ícones da modernidade quarenta anos depois, o que causa mais surpresa do que os homens e as mulheres que chegaram à lista de eminentes “modernistas” que só surgiram após a guerra.
O dadaísmo, que se transformou ou antecipou o surrealismo na metade ocidental da Europa, e o construtivismo soviético oriental foram as inovações que ocorreram formalmente após 1914. O construtivismo foi absorvido rapidamente pelo estilo dominante da arquitetura e do desenho industrial, por ser uma espécie de excursão por esqueléticas construções tridimensionais e de preferência móveis, que tem como as estruturas de um