Modelos Assistenciais em Saude

Modelos Assistenciais em Saúde: desafios e perspectivas
Introdução
O modelo assistencial: forma de organização dos recursos tecnológicos e assistenciais destinados a resolução de problemas na área da saúde. Há diferentes tipos de modelos que podem gerar resultados positivos uma vez que estes que dependem de aspectos assistenciais, tecnológicos, políticos e étnicos relacionados a saúde. Do ponto de vista de Merhy: modelo assistencial é a forma de se construir a gestão que esteja comprometida com a produção de atos de auxilio e cuidados.

Os Modelos Historicamente Construídos no Brasil No inicio da republica ocorreram campanhas para o combate as epidemias presentes no país na época (febre amarela, varíola e peste), o que resultou em uma política de saúde publica no combate as endemias e epidemias até os dias atuais Na década de 1920, com o aumento da industrialização, trabalhadores exigiram assistência à saúde e políticas de prevenção. Foi criada então as Caixas de Aposentadoria e Pensão. (CAPS) A partir de 1930, instalou-se uma política de saúde mais constante, com a formação de centros e postos de saúde, dedicados a atender problemas freqüentes da população, e criação de programas de auxilio (como pré-natal, vacinação, etc) Os programas de tratamento eram realizados de forma padronizada, descobrindo o agente causador e o tratamento, sem considerar as diferentes manifestações da doença ou do tratamento no paciente e por isso foram denominados de Programa Vertical. Neste modelo, a maior atenção era dada as camadas mais pobres da população visto que as camadas mais ricas procuravam o setor de saúde privado. As antigas CAPs transformaram-se em Instituto de Aposentadoria e Pensão (Iaps) que eram determinadas pela categoria profissional e não mais só pela empresa. Chama-se Medicina Cientifica ou Biomedicina a medicina dividida em especialidades, voltadas para aspectos individuais e biológicos de cada doença e com o uso intensivo de tecnologia. Ela