Resumo Emília no País da Gramática
Dona Benta tentava ensinar Gramática a Pedrinho, mas ele se irritava com isso. Como estava de férias no sítio, não seria saber de estudar. Mas a avó insistia que era bom que ele recordasse o que tinha aprendido na escola, pelo menos por meia hora por dia. Pedrinho cedeu.
Emília também assistia às aulas e teve a ideia de conhecer o País da Gramática. Convidou Narizinho e o Visconde de Sabugosa para irem também. Foram todos montados em um rinoceronte que era um grande gramático.
Chegaram a uma região onde o ar chiava de forma estranha. O rinoceronte explicou que já estavam no País da Gramática e que os zumbidos eram os Sons Orais, sons produzidos pela boca, as vogais são sons orais.
Quando Emília replicou que os sons orais eram letras, o rinoceronte explicou que não, pois quando se diz uma letra se produz um som, não se escreve uma letra. Letras são sinais que os homens usam para representar os sons. E continuou explicando que sons representados por letras juntam-se em sílabas e estas formam palavras. Palavras que eram a população do lugar onde estavam. Nenhuma palavra é formada sem vogal, as consoantes são ajudantes.
Emília deu um nome ao rinoceronte, Quindim, e perguntou que cidades eram aquelas que avistavam quanto mais adentravam o País da Gramática. Quindim respondeu que eram Portugália (onde viviam palavras da língua portuguesa), Anglópolis (palavras inglesas), Galópolis (francesas), Castelópolis (espanholas) e Italópolis (italianas).
Viram uma cidade em escombros, que foi a cidade das palavras latinas, mas como o mundo foram mudando, elas emigraram para outras cidades. Perto dela havia outra cidade, que era das velhas palavras gregas.
Quindim explicou sobre a junção das letras para a formação das sílabas, e que em uma palavra há sempre uma sílaba mais forte, sílaba tônica. Mediante isso, classificam-se em oxítonas (tonicidade na última sílaba), paroxítona (penúltima) e proparoxítona (antepenúltima).
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