Resumo dos capítulos 1 e 2 - a linguagem classica da arquitetura
SUMMERSON, John. A linguagem clássica da arquitetura. São Paulo, Martins Fontes, capítulos 1 e 2.
Capítulo 1 – A essência do Classicismo
A arquitetura clássica refere-se à arquitetura da antiguidade clássica, especificamente a arquitetura grega e a arquitetura romana. Pode-se assim dizer que os elementos que compõem este estilo arquitetônico são aplicados em diferentes contextos daqueles para os quais foram pensados inicialmente sem, no entanto, perderem a sua designação.
Summerson começa esse capitulo mencionando sobre o conhecimento básico que os leitores devem possuir sobre o classicismo, exemplificando que, para ele, o classicismo é como se fosse o latim da nossa literatura. Se não o conhecemos profundamente, ao menos devemos saber reconhece-lo, assim como ocorre com as edificações do período clássico que são mostradas no livro.
Porém, para conhecer a arquitetura clássica deve-se saber primeiramente que ela surgiu na antiga Grécia e Roma. Na Grécia o foco era os templos, que serviam de cenário para rituais arcaicos, e eram tratados com esculturas tendo uma estrutura bem definida de acordo com a disposição das colunas. já em Roma o foco era mais abrangente usando edificações religiosas, militares e civis.
O texto diz que para se identificar um edifício clássico deve-se primeiro observar suas características decorativas e posteriormente outras características. Afinal, a principal característica da arquitetura clássica é a harmonia de suas estruturas usando principalmente a proporção dos elementos, para o resultado final se torne algo agradável aos olhos. Eles acreditavam em um conceito absoluto de beleza onde o divino se revelaria.
Tem-se como ideologia de arquitetura clássica a utilização de pelo menos uma das “ordens” da antiguidade, já que sempre ou quase sempre se faz alusão de que tal edificação é clássica devido à existência das tais. Mas vale lembrar que o clássico não é apenas essas tais características de seus pilares, mas