Resumo do texto "política externa"
Política Externa Independente (1945-1964) O período entre o fim do Estado novo em 1945, e o golpe militar, em 1964, conhecido como intervalo democrático, se caracterizou pela disputa entre dois projetos, os nacionalistas, e os ‘’entreguistas’’. Projeto dos nacionalistas: Buscam certa margem de autonomia frente aos EUA para impulsionar o projeto de desenvolvimento industrial, com base em certa perspectiva de reforma social. Inspirados na CEPAL : Comissão Econômica para a América Latina. E catalisado pelo ISEB: Instituto superior de estudos brasileiros. Projeto dos ‘’entreguistas’’: Destacava as vantagens comparativas da agricultura e a agenda de segurança defendida pelos EUA na Guerra Fria. Apoiava-se na ideologia da ESG: Escola Superior de Guerra e no liberalismo econômico. A ESB baseava suas concepções no binômio segurança e desenvolvimento, defendendo para o país um projeto econômico de capitalismo associado ao bloco internacional, nos quadros de uma doutrina interamericana de segurança anticomunista. Durante a primeira metade do século XX, (1900-1950), a política externa brasileira teve como tendência predominante a inserção do país no contexto do hemisférico, onde o eixo principal era a relação com os EUA. Ao longo dessa fase, houve momentos de busca de uma relativa ‘’autonomia na dependência’’ ou de barganha na defesa de certos interesses brasileiros (gestão de Rio Branco, e o primeiro governo de Vargas.) O restante da Republica Velha(1912-1930) e o mandato de Dutra (1946-1951) já se caracterizam por um dependência relativamente passiva frente aos EUA. Entretanto, durante a primeira parte do governo Vargas, (1930-1945), escolheu-se uma tentativa consciente de tirar proveito da conjuntura internacional e da redefinição da economia brasileira, através da utilização da política externa como um instrumento estratégico para lograr a industrialização do país. A diplomacia pendular entre Washington e Berlim, buscava essencialmente